‘Vi como atua um homem agressor e digo: não se afaste de uma mulher vítima de violência’

07 de agosto, 2020

No aniversário da Lei Maria da Penha, educadora defende que a responsabilidade pelas denúncias não pode ser apenas das vítimas e que é preciso que todos aprendam a diferenciar as diversas formas de violência. As escolas, ela diz, podem tratar do tema em seus currículos

(O Globo/Celina | 07/08/2020 | Antônia Burke)

No dia 7 de agosto, comemoramos o aniversário da Lei Maria da Penha. A história da mulher que motivou sua criação é conhecida por grande parte dos brasileiros: em 1983, a farmacêutica sofreu duas tentativas de assassinato por parte do seu então marido. Na primeira, levou um tiro e ficou paraplégica. Passou meses no hospital e, quando voltou para casa, o pai de suas filhas tentou eletrocutá-la no chuveiro. O agressor foi julgado duas vezes e só cumpriu sua pena 19 anos depois. Mesmo assim, ficou preso por apenas dois anos. O caso teve repercussão internacional e, em 2001, o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos pela omissão e tolerância em relação à violência contra a mulher.

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