Organizações feministas denunciaram, nesta terça-feira (28), uma “deterioração” nos cuidados de saúde das mulheres presas em El Salvador sob o regime de exceção com o qual o governo de Nayib Bukele combate as gangues.
“Atualmente, as mulheres privadas de liberdade no contexto do regime de exceção, muitas delas grávidas, não têm recebido os cuidados de saúde necessários, há uma deterioração nesse aspecto”, afirmou, em coletiva de imprensa, Alejandra Burgos, coordenadora da ONG Rede de Defensoras dos Direitos Humanos.
Sem mencionar um número preciso de mulheres afetadas por esta situação nas prisões, Burgos indicou que muitas necessitam de acesso a serviços de ginecologia e obstetrícia, mas “poucas” recebem atendimento “devido à escassez de profissionais médicos”.