(Universa | 01/05/2022 | Por Rafaela Polo)
Não é novidade para ninguém que a participação feminina na política brasileira é muito pequena. Uma pesquisa feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) para o Mapa das Mulheres na Política em 2020 mostrou que o Brasil ocupa a posição 142ª quando falamos em representatividade feminina no parlamento. A análise foi feita entre 193 nações e tem, por exemplo, países como Etiópia no 31ª lugar e Ruanda em 1ª. Passados dois anos, e com uma eleição municipal recente, esse cenário não mudou. O Instituto Alziras, com o apoio da Fundação Konrad Adenauer e em parceria com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Associação Brasileira de Municípios (ABM) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) fez o seu segundo censo sobre prefeitas no Brasil. E os resultados são alarmantes: apesar de representarmos 52% da população nacional, as mulheres governam apenas para 9% da população. E esse número fica ainda pior quando fazemos o recorte apenas das mulheres negras.