Uma cena indescritivelmente cruel marcou o último final de semana. Grupos de fundamentalistas antiaborto aglomeraram-se em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, o Cisam, que faz parte da Universidade de Pernambuco. O que moveu seu ódio foi o fato de que uma garota de dez anos estava prestes a realizar um procedimento legal de aborto, de uma gravidez gerada por um estupro. Chamavam-na de assassina. Forçaram as portas do hospital. Foram impulsionados por Sara Giromini, extremista que está em prisão domiciliar e vazou informações confidenciais sobre a garota de 10 anos.