Dani Damasio passou por situações de assédio moral e sexual no trabalho, além de ter vivido relações tóxicas
(O Globo | 10/11/2021 / Por Regiane Jesus)
RIO — Uma roda de amor que gira em torno da escuta e da troca de experiências para resistir aos abusos sofridos pelas representantes do sexo forte e denunciá-los. Idealizado pela escritora e palestrante Dani Damasio, o SAR (Sair, Acolher, Recomeçar) é um movimento que funciona como uma rede de apoio para que nenhuma mulher solte a mão de outra mulher. Inclusiva, a ação coordenada pela moradora de Del Castilho, com encontros virtuais e presenciais, também convida os homens para entrarem e participarem deste espaço democrático em que o machismo estrutural é descortinado e desqualificado.
É sempre tempo de gritar para o mundo ouvir que não dá mais para tolerar relações tóxicas, seja no âmbito afetivo ou profissional. Mas quando o calendário de novembro apontar para o número 25, é hora de atender ao chamado, urgente e necessário, para reafirmar a luta para uma causa que é, sobretudo, humana. Esta data foi escolhida pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1999, como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.
Nos livros “Conheci o Senhor Assédio, e você?” e “Te amei do primeiro olhar ao feto derramado”, Dani relata suas dores e vivências e dissabores de outras mulheres, além de compartilhar pesquisas sobre o tema.