(ND+ | 17/01/2022 | Por Rejane Silva Sánchez)
Para nós, brasileiras, 2021 é um ano para ser lembrado. Em um ano de resiliência e esperança com a vacinação atingindo 70% dos brasileiros, as mulheres mantiveram-se no front na saúde, nos serviços essenciais, engrossaram as listas do chamado trabalho invisível e se destacaram no empreendedorismo, buscando a manutenção de suas famílias.
Novas ferramentas de prevenção e combate aos crimes contra mulheres alteraram os Códigos Penal e Eleitoral: perseguição (“stalking”), violência psicológica contra a mulher e violência política de gênero passam a ser puníveis.
Medidas de cunho socioeducativo, como a obrigatoriedade de incluir nas escolas a Semana contra a Violência à Mulher, o Programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica e o Protocolo para Julgamentos com Perspectiva de Gênero trazem a esperança de dias melhores, pela conscientização das vítimas e dos pretensos agressores.
Se há dor, há também avanços protetivos. Entre um e outro “round”, nos emocionamos e nos inspiramos na força e alegria de Rebeca Andrade e da “Fadinha” Rayssa Leal nas chamadas olimpíadas da inclusão.
Rejane Silva Sánchez
Presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SC e conselheira federal 2022-2024, E-mail: [email protected]