(Folha de S.Paulo) Sobre as primeiras manifestações da presidente eleita Dilma Rousseff, o colunista Fernando de Barros e Silva comenta:
“Livre das amarras da marquetagem e do clima de terror da campanha, a presidente eleita reconqusitou, basicamente, a capacidade de falar. (…) no discurso da vitória, nas entrevistas amistosas que concedeu às TVs ou na primeira coletiva, anteontem, Dilma se mostrou sempre muito segura e à vontade. Numa palavra (e com duplo sentido), Dilma pareceu ‘centrada’.”
“Ainda no campo dos direitos fundamentais, é muito bom que a presidente eleita possa dizer (…): ‘Acho uma coisa muito bárbara o apredejamento da Sakineh, mesmo considerando os costumes de outros países, continua sendo bárbaro’.”
“Dilma é uma gestora. Seu idioma é o administrês. Gosta de siglas, números, planilhas, projetos, metas, obras. Seu perfil técnico, duro, contrasta com os de Lula e FHC, providos de enormes recursos pessoais, e para quem a Presidência foi antes de tudo o palco da arte da grande política. Veremos o que vai dar.”
Leia na íntegra: Sob nova direção, por Fernando de Barros e Silva (Folha de S.Paulo – 05/11/2010)