(Jacira Melo, por Agência Patrícia Galvão) No dia 17 de setembro o jornal Folha de S.Paulo publicou uma notícia incorreta sobre o “desconvite” de ministras que iriam integrar a comitiva da presidenta Dilma Rousseff a Nova York, onde Dilma iria se tornar a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Segundo noticiado pela própria imprensa brasileira, na semana passada a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) cumpria no país uma agenda da maior importância para o Planalto: a votação na Câmara dos Deputados do projeto de criação da Comissão da Verdade. Como se observou através dos meios de comunicação, a ministra participou ativamente dos debates que culminaram na aprovação do projeto. De antemão não estava, portanto, prevista a viagem da ministra Maria do Rosário a Nova York na comitiva da presidenta.
Já a ministra Luiza Bairros, da Seppir (Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial), viajou sim para Nova York na semana passada, mas para representar o governo brasileiro na Reunião de Alto Nível sobre os 10 anos da Declaração e Programa de Ação de Durban, que teve o objetivo de reforçar o compromisso dos países com o enfrentamento do racismo e da desigualdade racial (veja a íntegra do pronunciamento da ministra). Leia também nota da Seppir.
E a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, estava se recuperando de uma lesão no pé e não havia previsão de viagem ao exterior.
Faltou à Folha de S.Paulo cumprir uma regra básica do jornalismo, que determina checar a exatidão das informações obtidas. E, em caso de equívoco, publicar o mais rápido possível a correção na seção Erramos.