Criado pela cineasta Juliana Reis em setembro de 2019, operação Milhas pela Vida das Mulheres já recebeu mais de 1.700 pedidos de ajuda — 130 só nos primeiros 15 dias de 2021; com legalização na Argentina, roteirista pretende fretar ônibus para levar mulheres que desejam abortar legalmente ao país vizinho
(Celina/O Globo |22/01/2021 | Por Leda Antunes)
Desde setembro de 2019, mais de 308 mil mulheres foram internadas e 1.800 morreram por complicações causadas por um aborto inseguro e clandestino no Brasil. A estimativa é feita pelo projeto Milhas pela Vida das Mulheres, com base em dados do Ministério da Saúde, e aparece em uma espécie de placar que vai sendo atualizado no site do projeto, criado para ajudar mulheres a viajar para o exterior e interromper legalmente uma gravidez.