Transfeminismo negro, uma luta anticolonial e anticapitalista, por M. Adams

Sou uma mulher trans negra – Credito Marcelo Rocha – Mídia NINJA

Foto: Mídia Ninja

28 de junho, 2023 Capire Por M. Adams

Todes precisamos nos apoiar em nossos transfeminismos como uma parte necessária da luta anticolonial. Há dois pontos importantes acerca das contribuições por parte dos feminismos trans, dissidente, agênero e não-binário, especialmente dos transfeminismos negros, em relação a como deveríamos pensar a sua relação com as lutas anticoloniais. O primeiro diz respeito ao confronto de violências e limites experienciados por pessoas dissidentes de gênero. O segundo trata-se de mudar o que foi historicamente imposto a nós pelo sistema racista e patriarcal de opressão.

Algumas das coisas que vou falar não são necessariamente exclusivas às pessoas trans. A verdade é que as pessoas trans, dissidentes de gênero e intersexo as vivenciam com um enfoque específico na violência. Contudo, essas questões não nos são únicas, e por isso estão diretamente situadas no campo dos feminismos. A autonomia corporal e o controle da justiça reprodutiva não estão impactando somente as pessoas trans, também nos impactam a todes em níveis distintos.

Uma luta trans anticolonial é uma luta anticapitalista por autonomia corporal, controle reprodutivo e, em última instância, é uma luta por aquilo que é recriado e reproduzido na sociedade. Essa ideia tem como base a teoria da reprodução social, um conceito desenvolvido pelo marxismo feminista. A ideia por trás da teoria da reprodução social é que a sociedade não se reproduz sem esforço ou de forma aleatória.

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