Preconceito contra essa população agrava ainda mais os impactos da crise econômica
(Folha de São Paulo | 27/06/2021 | Por Lucas Veloso | Acesse a matéria completa no site de origem)
No Jardim Alegria, a 48 km do centro de São Paulo, a assessora financeira Larissa Raniel, 36, atua desde o início da pandemia para conseguir alimentos para quem precisa. Mensalmente, ela consegue atender cerca de 120 pessoas em Francisco Morato, na Grande São Paulo.
Apesar da distribuição de refeições para os mais pobres ser independente de gênero e orientação sexual, Larissa admite que pessoas como ela estão mais vulneráveis com a pandemia. “Nós já sofremos preconceito só pelo fato de ser quem a gente é”, diz.
Larissa é uma mulher trans e sempre buscou apoiar moradores da cidade que, além da crise econômica, convivem com outros problemas por conta do preconceito. “Sofremos pela falta de oportunidade de trabalho formal. O desemprego está aí para todos, imagina pra nós, população LGBTQIA+ que vive nas periferias”, afirma.