Una-se pelo fim da violência contra as mulheres. Todas e todos temos um papel a desempenhar

25 de novembro, 2021

Há muitas formas de prevenir abusos em seus primeiros sinais e impedir que os ciclos se repitam e se eternizem na sociedade. Não é um problema inevitável

(El País | 25/11/2021 / Por Anastasia Divinskaya)

Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Neste dia, anualmente lançamos a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, observados sob a égide da campanha do secretário-geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres até 2030″. No Brasil, a celebração já se iniciou no 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, de forma a marcar a interseccionalidade das violações de direitos e violências sofridas pelas mulheres negras brasileiras.

Durante estes 16 Dias, o Governo, o Parlamento, as empresas, a sociedade civil e todas as pessoas, a partir de sua atuação individual, são mobilizados. Edifícios e monumentos ícones serão iluminados de laranja, a cor oficial da campanha da UNA-SE, simbolizando a esperança por um mundo livre de violência. O apelo é para que todas e todos usem suas vozes e posição na sociedade e atuem para prevenir e erradicar a violência contra mulheres e meninas —por meio de debates, marchas, reuniões, audiências públicas, concertos e festivais públicos. Que passem do clamor para a ação.

Neste ano, no Brasil, implementamos a campanha “UNA-SE Pelo fim da violência contra mulheres e meninas – Vida e dignidade para todas”, destacando as causas, as implicações e as consequências das diversas formas da violência contra mulheres e meninas no Brasil. Como sempre, as Nações Unidas no Brasil colocam um enfoque particular nos grupos de mulheres socialmente excluídas e marginalizadas, que enfrentam as múltiplas formas de discriminação em função do seu sexo, raça, etnia, origem religiosa e linguística, identidade de gênero e orientação sexual. Essa lente é necessária porque violência também tem uma característica interseccional, com algumas mulheres enfrentando múltiplas formas de discriminação e estando mais vulneráveis a diversas formas de violência do que outras.

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