(Jornal do Brasil/DCI) No encerramento do 1º Seminário Internacional da Procuradoria Especial da Mulher, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) destacou a participação da sociedade civil na discussão da reforma política como fundamental para “romper com as forças organizadas e muito resistentes a qualquer mudança”.
“Lista fechada, com alternância entre homens e mulheres”
O Brasil já possui cotas para mulheres na política: os partidos são obrigados a reservar 30% de suas candidaturas a mulheres. Entretanto, Erundina afirmou que a lei “não teve quase nenhuma eficácia, foi uma conquista meramente formal”.
A parlamentar paulista defende a destinação efetiva de 5% dos recursos do fundo partidário para as campanhas femininas, como prevê a legislação. Outro aspecto que Erundina considera fundamental é a democratização dos meios de comunicação.
Inserção de mulheres negras na política
No seminário, a secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Anhamona de Brito, defendeu a inclusão do quesito raça/cor no sistema de registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida, segundo ela, favoreceria a inserção de mulheres negras na política brasileira.
Leia a notícia completa:
Deputada defende cotas para mulheres na reforma política (Jornal do Brasil – 17/06/2011)
Secretaria defende inserção de mulheres negras na política (DCI – 16/06/2011)